escritos da figueirinha

Escritos pessoais, tendo como referência locais geográficos definidos: como a Figueirinha, no concelho de Oeiras, local de residência. Mas talvez outros, do mesmo concelho ou não. Do País ou do estrangeiro.

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Location: Oeiras, Lisboa, Portugal

Wednesday, September 13, 2006

Aprender


Aprender até morrer, lá diz o ditado.

Cada passo que se dá é um desafio. Muitas vezes inconsciente. Desafio à gravidade. Desafio à sorte. Uma aventura.

Também escrever o é. Um desafio às regras gramaticais e ortográficas. Ao bom senso. À comunicação. A nós mesmos.

Escrever num blog é tudo isso e mais qualquer coisa.

Como tudo o que se faz na vida é mais uma oportunidade para aprender, errando e corrigindo os erros se formos capazes.

Oportunidade para melhorar alguma coisa, começando por nós.

Tuesday, September 12, 2006

Noite


Muito pouco escrevi. Será que consegui dizer alguma coisa? Todavia escrevi e tornei a escrever o que antes julgava que já estava bem e afinal pareceu-me que ainda não ficava bem assim ...

A mesma rua, dos prédios as silhuetas, algumas luzes acesas nas janelas, nos passeios os candeeiros projectam uma luz generosa sobre os carros que os invadem em estacionamento proibido.

Mais acima os táxis aguardam na praça os clientes que a esta hora já não aparecem, e o trânsito quase não existe.

O vento parece que parou, ou talvez não, já não vejo as árvores a mexer.

O bairro está sossegado.

Boa noite.

Início

Fim da tarde de 12 de Setembro de 2006.

No rectângulo que desenha a esquadria da janela da minha sala, a rua da Figueirinha, no bairro do mesmo nome, em Oeiras, traça uma diagonal e separa dois quarteirões.

De um lado predomina o branco e o azul, com tonalidades de claro ou escuro. Do outro o beige com azuis ou verdes nas varandas. Em ambos: os brancos dos estores, o reflexo dos vidros à face das paredes, e o brilho metálico dos perfis de alumínio das marquises.

O sol já se pôs e rapidamente a luz natural irá desaparecer. Corre algum vento e os ramos das cerca de doze árvores que avisto dizem adeus a mais um dia. O trânsito de peões e de viaturas já é reduzido.

Ao começar a escrever as primeiras linhas assumo um quadro de referência local, numa perspectiva pessoal, partindo do ponto onde me encontro. Deste lugar onde estou ou de outro para onde me projecto, viajando ou imaginando.

Conto com a companhia de eventuais leitores e agradeço os comentários que não sejam ofensivos para terceiros.