Pontuação
Na escrita e na leitura tenho tido problemas com a pontuação.
Ela marca as pausas, o ritmo, a respiração. Mas também determina ou condiciona o sentido e a compreensão.
Por vezes a sua presença no texto, seja prosa ou poesia, tanto quanto a sua ausência, pode comandar o bater do meu coração de leitor.
Outras vezes não. Então ela levanta-se como um escolho ou uma barreira. Seja na escrita ou na leitura.
Desespero na escrita, quando não acerto com a pontuação e ela me altera o(s) sentido(s) do que quero dizer; o que constato quando leio e torno a ler o que escrevi.
Exaspero-me também na leitura, quando não consigo entrar no ritmo ou captar facilmente o sentido de um texto.
Há obras em que peguei repetidamente para as ler e desisti por este motivo, ficando a aguardar outro ânimo e outra oportunidade.
Alguns textos, algumas obras, e porventura alguns autores, seguem regras muito próprias de pontuação que de certa forma acabam por ficar a eles associadas.
Apesar do uso restrito da pontuação, é um poema, pleno de ritmo, sentido e vida, que António Lobo Antunes nos ofereceu sob a inspiração musical de Bolero que pode ler aqui, e o qual escolhi para ilustrar as maravilhas que autores como este conseguem fazer com a pontuação, ou a falta dela.
Ela marca as pausas, o ritmo, a respiração. Mas também determina ou condiciona o sentido e a compreensão.
Por vezes a sua presença no texto, seja prosa ou poesia, tanto quanto a sua ausência, pode comandar o bater do meu coração de leitor.
Outras vezes não. Então ela levanta-se como um escolho ou uma barreira. Seja na escrita ou na leitura.
Desespero na escrita, quando não acerto com a pontuação e ela me altera o(s) sentido(s) do que quero dizer; o que constato quando leio e torno a ler o que escrevi.
Exaspero-me também na leitura, quando não consigo entrar no ritmo ou captar facilmente o sentido de um texto.
Há obras em que peguei repetidamente para as ler e desisti por este motivo, ficando a aguardar outro ânimo e outra oportunidade.
Alguns textos, algumas obras, e porventura alguns autores, seguem regras muito próprias de pontuação que de certa forma acabam por ficar a eles associadas.
Apesar do uso restrito da pontuação, é um poema, pleno de ritmo, sentido e vida, que António Lobo Antunes nos ofereceu sob a inspiração musical de Bolero que pode ler aqui, e o qual escolhi para ilustrar as maravilhas que autores como este conseguem fazer com a pontuação, ou a falta dela.
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